sexta-feira, 29 de novembro de 2013

As verdadeiras histórias de contos de fadas

As histórias de contos de fadas parecem ser tão belas e graciosas quando assistimos aos desenhos e filmes. Mas por trás de todas as princesas e príncipes existem histórias aterrorizantes ou até mesmo macabras.

Uma grande maioria das historias dos reinos encantados tem como autores os irmãos Grimm. Alguns desses contos originais estão aqui:

Branca de neve


Na história original da Branca de Neve, a “madrasta malvada” não cai de um penhasco como é mostrado no final do filme da Disney. Ela na verdade é forçada a vestir sapatos de ferro em brasa e dançar até cair morta. Outra bizarrice nessa história é a idade da Branca de Neve. Na versão dos Irmãos Grimm ela tem apenas sete anos, ou seja, príncipes pedófilos eram normais naquela época. E ao invés de dar um “beijo de amor”, o Principie carrega o CORPO MORTO (ou adormecido) da Branca de Neve para seu palácio, para que assim ela estivesse sempre com ele  Depois de algum tempo, um de seus servos, cansado de ter que carregar um caixão de um lado pro outro, resolve descontar suas frustrações dando uma baita SURRA na Branca de Neve. Um dos golpes desferidos no estômago faz com que ela vomite a maçã envenenada e assim volte à vida.
Mas de todas as mudanças feitas através dos anos, a mais sangrenta foi em relação ao coração da Branca de Neve. Nas histórias mais antigas a rainha não pedia ao caçador para trazer só ele. Ela queria também outros órgãos principais como pulmão, fígado, etc. Fora isso ela também queria um jarro com seu sangue.  

Cinderela


Uma das modificações mais brutais ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe. Numa versão bem bizarra da história, uma delas corta fora seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe. Mas ela é desmascarada pelos pássaros amigos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois, como vingança, arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas e mancas.

A história do rádio


Tudo começou em 1863, quando o inglês James Clerck Maxuell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas.



Em 1897, Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, possibilitando selecionar a frequência desejada. Depois, foi possível amplificar e produzir ondas eletromagnéticas de forma contínua.



Portanto, o mundo conhece Guglielmo Marconi como o descobridor do rádio. Em 1895, ele realizou testes de transmissão de sinais sem fio pelas distâncias de 400 metros e 2 quilômetros. Ele também descobriu o princípio do funcionamento da antena.



No Brasil, Roberto Landell de Moura construiu aparelhos importantes para a história do rádio, que possibilitavam telefonia com e sem fio.

Nos Estados Unidos, foi descoberta a radiofusão, que fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial. Quando a guerra acabou, ficou um grande estoque de aparelhos, e estes foram utilizados para transmitir música para os habitantes.

Até que em 1916 foi instalada a primeira estação-estúdio de radiofusão em Nova Iorque. O primeiro programa de rádio fazia conferências, música e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão da apuração dos votos para a eleição do presidente dos Estados Unidos.

A primeira transmissão de rádio oficial no Brasil foi o discurso do presidente Epitácio Pessoa na comemoração do centenário da Independência no Brasil, no dia 7 de setembro de 1922 no Rio de Janeiro.



O pai do rádio brasileiro foi Edgard Roquete Pinto. Ele fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923.



Nos anos 30, o Brasil já tinha 29 emissoras de rádio. Em 1931, foi transmitido o primeiro jogo de futebol ao vivo, por Nicolau Tuma. Foi ele quem inventou o termo "radialista".

Ademar Casé, foi o primeiro a criar uma rádio novela e, em 1936, criou o 1º jingle do rádio brasileiro. Este mesmo ano marcou a estréia de Ary Barroso no rádio, um narrador esportivo que tocava gaita quando narrava os gols.

Em 1941, a Rádio Nacional lança o Repórter Esso, primeiro rádio jornal brasileiro. Também entra no ar a primeira novela radiofônica do país: Em busca da felicidade.

A primeira transmissão experimental de rádio FM se deu em 1955, pela Rádio Imprensa do Rio de Janeiro.

Já na década de 90, a rede Bandeirantes de rádio se tornou a primeira emissora no Brasil a transmitir via satélite com 70 emissoras em FM e 60 em AM, em mais de 80 regiões do país.

Em 1991, o sistema Globo de rádio inaugura a CBN (Central Brasileira de Notícias), emissora especializada em jornalismo, que a partir de 1996 inicia suas transmissões simultâneas em FM.

E em 2005, em comemoração aos 84 anos do rádio no Brasil, iniciou-se as primeiras transmissões de rádio no sistema digital.

Dando voz ao cinema


No ano de 1927, os filmes falados começaram a surgir com os irmãos Warner, fundadores do estúdio Warner Bros. Até então, o cinema era mudo e somente acompanhado de música erudita, na maioria das vezes, tocadas no piano ou acompanhados por orquestra durante as exibições.

The Jazz Singer (O Cantor de Jazz) foi o primeiro filme a usar as falas das personagens e o som diretamente ligado com as imagens. Na verdade, o som no cinema fora descoberto muito tempo antes. Quase um ano depois do lançamento do famoso filme dos irmãos Lumière, conhecido como "A Chegada de um Trem na Estação da Cidade", outros cineastas já começaram a pesquisar como seria possível interligar o som com a imagem do filme. 



O primeiro aparelho capaz de sincronizar a imagem de um projetor com o som de um disco fora o gramofone, inventado pelo germânico Emile Berliner e lançado pela empresa Pathé, em 1896. Tempos depois, diversos cientistas estudavam formas para criar aparelhos do mesmo gênero. Enquanto essas pesquisas eram feitas, o cinema mudo estava em seu auge, com trilhas sonoras sempre presentes e até mesmo dubladores que ficavam por detrás das telas narrando algumas partes do filme. 


  
Em 1918, foi criado o sistema Tri-Ergon pelos alemães Hans Vogt, Josefh Engel e Joseph Massolle, o qual possibilitou a gravação de som no próprio filme. Oito anos depois, a Fox comprou os direitos de exploração do produto e começou a usá-lo para adicionar trilhas sonoras em filmes mudos. Seu primeiro lançamento foi “Aurora”, de Murnau, o qual provinha de uma trilha sonora aplicada às próprias imagens do filme. Porém, não havia qualquer tipo de diálogo, sendo assim, considerado ainda um filme mudo, apenas com a música de fundo.Foi então que surgiu o “O Cantor de Jazz”.  

Depois desse lançamento, tudo mudou: quase todos os cinemas americanos já tinham alto-falantes para exibir filmes sonoros, que começou a atrair ainda mais o público, fazendo um tremendo sucesso. Por outro lado, o cinema mudo praticamente deixou de existir, e muitos de seus astros foram à falência. Charlie Chaplin foi uma exceção, que se adaptou a toda essa mudança e lançou o filme “Luzes da Cidade” em 1931. 

Mesmo depois de alguns anos de lançamento da novidade cinematográfica, os filmes apresentavam algumas falhas, devido à falta de tecnologia para tal feito. Por exemplo, um só microfone era responsável por gravar os diálogos de todas as personagens, fazendo com que estas ficassem muito perto umas das outras e, assim, criando situações, muitas vezes, cômicas.

Percebia-se, também, que os filmes da época eram muito estáticos. Isso se deve pelo fato de que a câmera utilizada para a filmagem precisava ficar dentro de uma cabine de vidro à prova de som, pois era muito barulhenta e não poderia atrapalhar a gravação dos diálogos. Tempos depois, foram inventados alguns objetos para facilitar o movimento das câmeras. Um exemplo deles é o “boom”, um microfone encaixado em uma vara que acompanha o movimento das personagens, de acordo com a sua atuação, facilitando a gravação dos diálogos. 


Por trás da câmera

Fizemos uma lista com 13 curiosidades sobre os cenários e as gravações. Confira.

1.LUZ, CÂMERAS, AÇÃO
Nos estúdios, madeira substitui cimento e refletores imitam luz do Sol

2.PAU PARA TODA OBRA
A madeira é o material mais utilizado na montagem dos cenários. Para imitar a parede de alvenaria, usam-se uma camada de massa corrida e outra de tinta. Atrás das paredes, do lado de fora, mais madeira para manter o cenário de pé

3.DUBLÊ DE SOL
Sabe aquela cena com um dia ensolarado entrando pela janela? É produto de um poderoso refletor. E, acima do cenário, onde os olhos não alcançam, há vários holofotes para iluminar o ambiente e painéis brancos para rebater a luz e garantir maior suavidade à gravação

4.MAIS ESTRANHO QUE A FICÇÃO
A maior parte da decoração é verdadeira. Mesas, sofás, armários, talheres: tudo é montado no cenário poucas horas antes da gravação. O contra-regra garante que os objetos fiquem no mesmo lugar

5.SOM NA CAIXA
As falas e o som ambiente são captados por um único microfone direcional. Ele é segurado por um técnico acima da cabeça dos atores. Como o microfone é muito sensível, é proibido até cochichar dentro do estúdio

6.PONTOS DE VISTA
No estúdio, o diretor utiliza três câmeras digitais, número ideal para conseguir tomadas diferentes e garantir ângulos que dêem profundidade ao cenário. As câmeras podem correr sobre os trilhos ou ficar em gruas

7.SÓ TEM FIGURA
Todas as pessoas, carros, bicicletas e até cachorros que aparecem em uma cena não estão lá por acaso - eles são devidamente colocados. Os figurantes até podem ser selecionados entre as pessoas que estão na rua, mas precisam assinar um papel permitindo a exibição de sua imagem na televisão

8.HORA DO ESPANTO
Em geral, as gravações externas são feitas durante a madrugada ou logo que o dia amanhece. Assim, o diretor evita o horário de maior tráfego de pessoas e carros. Além disso, nesses horários a poluição sonora é muito menor. A meteorologia também é importante para evitar gravar bem na hora em que há previsão de chuva...

9.DONO DA RUA
Para fazer uma gravação em uma rua de qualquer cidade, é necessário pedir autorização à prefeitura, ao Departamento de Trânsito e à Polícia Militar. Com isso, evitam-se imprevistos com o uso de armas e carros em alta velocidade, por exemplo. Toda a área solicitada para as gravações é fechada, inclusive para o trânsito de pedestres

10.SOB NOVA DIREÇÃO
O diretor acompanha toda a gravação de um furgão estacionado próximo à área da cena. Com isso, ele pode seguir toda a cena exatamente como ela vai para a telinha e dizer o que precisa ser mudado ou não. Assim como no estúdio, aqui também ele usa fones para se comunicar com a equipe técnica

11.DE OLHO NOS DETALHES
Também são três câmeras digitais na rua, além de uma portátil, que dá mais liberdade ao diretor. Mas, em vez de serem posicionadas para obter profundidade, na rua as máquinas são dispostas para pegar o maior número de elementos possível da cena. Elas podem ser fixadas sobre trilhos ou em gruas

12.TURMA DO BARULHO
Fora do estúdio, há muito mais barulho e é impossível fazer todo mundo ficar em silêncio. Por isso, além de um microfone direcional, os atores usam microfones escondidos para captar melhor a fala. E, caso algum diálogo não saia como o planejado, os atores podem dublar a si mesmos em um estúdio depois

13.AJUDINHA TECNOLÓGICA
Como o tempo para gravar as externas é curto, se alguma coisa passar despercebida ou não puder ser modificada antes da gravação, entra em ação a computação gráfica. Com a ajuda da tecnologia, pessoas e objetos são retirados da cena e um muro pichado, por exemplo, pode virar uma bela parede branquinha.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A descoberta da fotografia


O princípio da fotografia começou já na Antiguidade, com a descoberta da “Câmara Escura”, uma espécie de caixa envolvida por paredes escuras, com um pequeno orifício, paralelo a uma superfície fotossensível, onde a imagem é projetada de cabeça para baixo. Ela funciona pelo princípio da propagação retilínea, um dos estudos da Física, e pode apresentar diversos tamanhos, como o tamanho de um quarto ou de uma caixa de sapatos. Há relatos de que ela era usada por Aristóteles em suas observações astronômicas e também por Leonardo da Vinci, servindo de auxílio em seus desenhos. Quanto menor fosse o orifício por onde entrava luz, mais nítida era a imagem. Por isso, em 1550, foram criadas as lentes, pelo físico italiano Girolamo Cardano. Sua primeira experiência foi com a lente biconvexa, que funcionava pelo método de refração do vidro, convergindo os raios luminosos refletidos no objeto, tendo assim a capacidade de formar uma imagem nítida e clara.

Câmara escura

No ano de 1793, o militar e cientista francês Joseph Nicéphore Niépce começou a se dedicar para tentar desenvolver um método de obter uma imagem permanente. Trabalhando com outros cientistas, começou a fazer experiências com elementos químicos, como a prata, o brometo, o iodeto e o nitrato, mas era grande a dificuldade de conseguir fixar a imagem obtida. 

Em 1826, depois de alguns anos de tentativa e estudo, Niépce finalmente conseguiu formar a primeira imagem fotográfica da história, que mostra a paisagem vista da janela do sótão de sua casa de campo. Para obtê-la, foi preciso expor uma placa de estanho ao Sol, misturado com um outro elemento chamado betume branco de Judéia, durante aproximadamente oito horas. Este processo foi chamado de Heliogravura.

A primeira fotografia, 1826

Em 1833, logo após a morte de Joseph Niépce, o artista e inventor francês Louis Jacques Mandé Daguerre aprimorou o procedimento de fixação de imagens e descobriu a revelação com vapor de mercúrio, reduzindo seu tempo de exposição ao Sol de horas para minutos. Assim, em 1837, criou o daguerreótipo, equipamento responsável pela produção de uma imagem fotográfica sem negativo. Com este novo método, foi possível a impressão de fotos em chapas de metal, permitindo que a fotografia tornasse comercialmente viável em 1839. 


Daguerreótipo

Friends

Friends foi uma sitcom que faz sucesso até os dias de hoje em muitos países.
A série durou de 1994 até 2004 com o total de 10 temporadas. Com certeza milhares de pessoas já viram o mesmo episódio muitas vezes.


Sinopse: Ross, Mônica, Rachel, Joey, Chandler e Phoebe são um grupo de amigos que vivem em Manhattan. A maioria dos episódios se passa no apartamento deles ou no "Central Perk", uma cafeteria.

Atores: 
Jennifer Aniston como Rachel
Courteney Cox como Mônica
Lisa Kudrow como Phoebe
Matt LeBlanc como Joey
Matthew Perry como Chandler
David Schwimmer como Ross

Curiosidades:
- Marcel, o macaco de Ross, só saiu da série porque jogava seu cocô nos atores.
- Dentre os possíveis nomes para a série estavam: Friends Like Us, Six of One, Across the Hall, Once Upon a Time in the West Village e Insomnia Cafe.
- Nas gravações de Bruce Willis com Matthew Perry em "Meu Vizinho Mafioso", os dois fizeram uma aposta de que se o filme não tivesse sua estréia em primeiro lugar nas bilheterias, Bruce Willis faria uma participação especial na série sem cachê. O filme estreou em primeiro, Bruce Willis ainda assim fez sua participação doando seu cachê para caridade.
- O famoso sofá do Central Perk foi encontrado no porão dos estúdios da Warner Bros!
- Courtney Cox faria o papel da Rachel e a Jennifer Aniston, da Mônica. Isso foi invertido durante o piloto, o que se encaixou perfeitamente para as personagens.
- Jennifer Aniston odiava o seu corte de cabelo. Sua amiga cortou com gilette e acabou virando um dos cortes mais pedidos nos salões de beleza.


Mapa de Friends






Por que Hitchcock era considerado o "mestre do suspense?"


Porque, além de saber manipular bem os elementos de um filme (roteiro, elenco, jogo de câmera, edição...), Alfred Hitchcock (1889 - 1980) era um gênio do marketing. Foi um dos primeiros diretores a explorar a própria imagem, transformando-se em um personagem público. Criou o hábito de fazer "pontas"em seus próprios filmes - e o público passou a aguardar esses "easter eggs"com tanta ansiedade que, no fim da carreira, o cineasta inglês decidiu aparecer sempre no começo da história para liberar a atenção da plateia. Especula-se até mesmo que ele é quem criou o termo "mestre do suspense". E com razão: ninguém soube lapidar os elementos desse gênero melhor do que ele. Fizemos uma lista com os seus instrumentos de trabalho, os temas, os parceiros e os dramas pessoais que o diretor usou para construir a carreira. Confira.

1. Sem medo de inovar

Se o filme é protagonizado por um ator famoso, o público presume que o personagem não morrerá (pelo menos não até o fim da história). O cineasta foi contra esse clichê e acabou criando uma das cenas mais surpreendentes do cinema: o assassinato no chuveiro da personagem interpretada por Janet Leigh, que ocorre aos 46 minutos de Psicose (1960).

2. Um segredo entre nós

A plateia era feita de cúmplice. Ele revelava a ela uma informação preciosa que o personagem desconhecia (e corria risco de vida se não descobrisse a tempo). Em O Marido Era o Culpado (1936), um garotinho carrega, sem saber, um pacote com uma bomba-relógio. Atrasa-se várias vezes para entregá-lo, deixando o público roendo as unhas de ansiedade.

3. Trauma de infância

No livro Hitchcok/Truffaut, o diretor revela que, quando tinha 5 anos, seu pai o enviou à delegacia com um bilhete que pedia ao delegado que o trancasse em uma cela e lhe dissesse: "Isso é que acontece com meninos desobedientes". Não por acaso, pessoas acusadas injustamente por um crime são um tema recorrente em sua obra, como no filme O Homem Errado (1956).

4. Inspirado pelo silêncio

Ele começou no cinema como criador das legendas que simulavam diálogos em filmes mudos. Foi assim que aprendeu como causar emoções no público mesmo sem diálogo - só com enquadramentos e cortes precisos. Um exemplo? Festim Diabólico (1948), sobre dois amigos que matam um colega pouco antes de uma festa, é cheio de cenas contínuas e cortes disfarçados.

5. De corpo e alma

Em um discurso de agredecimento, o diretor disse que devia seu sucesso a quatro pessoas: "Uma é roteirista, outra é editora, outra é mãe da minha filha e a última é a melhor cozinheira que já existiu". E o nome de todas elas é Alma Reville. Sua amada esposa consertava erros de edição e continuidade e foi até roteirista, em filmes como Sombra de uma Dúvida (1943).

6. O importante objeto insignificante

Ele bolou um recurso até hoje usado por roteiristas: o "MacGuffin". Assim ele chamava qualquer objeto comum, que só servia para dar um objetivo ao protagonista e gerar suspense, como o microfone secreto que causa a perseguição ao herói de Intriga Internacional (1959). Mas é irrelevante: quando a trama avança, pode até ser deixado de lado.

7. Mania de assistir

Hitchcock se aproveitava bastante da ideia do voyeurismo: o prazer de observar os outros em situações íntimas ou de sofrimento. É um elemento central em Janela Indiscreta (1954), em que o protagonista bisbilhota a vida de seus vizinhos e acaba descobrindo um assassinato. Em outros filmes, fazia o público assistir a uma cena pelo ponto de vista do vilão.

8. Menina dos olhos

Um Corpo Que Cai (1958), sobre um detetive que fica obcecado pela loira que investiga, foi um de seus filmes que abordam a fixação com mulheres. O tema pode ser outro reflexo da vida pessoal do cineasta: ele adorava atrizes loiras. Tippi Hedren, protagonista de Os Pássaros (1963), chegou a acusá-lo de assédio sexual. Mas esse lado "dark" do diretor jamais foi comprovado.

Máquina de criar sonhos


Um dos grandes responsáveis pelo descobrimento dos efeitos especiais do cinema foi George Meliès. Conheça um pouco sobre sua história e como ele desenvolveu a sétima arte de um modo totalmente novo (para a época): 

George Méliès nasceu em 1861 e trabalhava como mágico ilusionista na França junto com sua esposa. Era dono do famoso teatro “Robert Houdin”. Além de mágica, nas horas vagas, Meliès gostava de concertar máquinas.


Os irmãos Lumière haviam acabado de inventar o cinema, e George esteve presente em sua apresentação do famoso “Cinematógrafo”, em 1895, em Paris. Ele se apaixonou pela invenção, e queria fazer parte daquilo que, para ele, parecia mágica. Fez a proposta de comprar a câmera dos irmãos, mas estes recusaram por não acreditarem que teria um futuro. Mesmo assim, não desistiu, e construiu sua própria máquina. 

Certo dia, por acaso, enquanto filmava uma cena de um ônibus em movimento, seu equipamento parou de funcionar por instantes. Quando George viu o filme que havia gravado, percebeu que um carro havia aparecido no lugar do ônibus, pois ao voltar a funcionar, a câmera gravou o restante do que havia acontecido. Sem querer, percebeu que poderia fazer efeitos especiais, assim como fazia antigamente em seus truques de mágica, e descobriu a stop-action, técnica de fazer desaparecer e aparecer objetos. 

O cinema teve sua revolução com a invenção de Meliès, pois seus filmes passaram a exibir histórias de ficção, atraindo diversos tipos de público. Ele dizia que o cinema era uma “máquina de criar sonhos”, e gostava de transformar os sonhos das pessoas em imagens animadas. A partir daí, construiu seu próprio estúdio cinematográfico com iluminação natural e artificial, cenários para as gravações e camarim para os atores, estrelando com a companhia cinematográfica “Star-Films”. George se tornou produtor, ator, diretor, figurinista e roteirista. Realizou cerca de 500 filmes e criou diversas técnicas de filmagem. 

Sua primeira direção de ficção científica da história foi “Viagem à Lua”, exibido em 1902. O filme conta a história de homens que viajam até a Lua, onde são capturados por habitantes do local. Mas, apenas cinco anos após o lançamento do filme, Meliès encontrava-se falido.


Com a crise da Primeira Guerra Mundial, o público tornou-se mais realista, e não se interessavam mais pelo estilo dos filmes de George. Falido, teve que vender seus filmes, a maioria para fábricas de celulóide, onde eram transformados em sapatos para soldados. Revoltado, Meliès também destruiu parte de suas obras. Morreu em 1938, sem seu devido reconhecimento.

Mas hoje sabemos o quanto foi importante para a história do cinema! O filme "A Invenção de Hugo Cabret" (2011) faz uma ótima analogia à história de Meliès e é indispensável para os adoradores da sétima arte!


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os estúdios de Harry Potter

Para os fanáticos por Harry Potter, que ficaram tristes com o fim da série de livros e filmes, ainda podem reviver um pouquinho do clima de Hogwarts com um tour pelos estúdios onde as cenas dos filmes foram filmadas.

Aberto em março de 2012, a atração fica localizada em Londres, Inglaterra. Para quem tiver a oportunidade de visitar o país, é um passeio imperdível e a entrada de câmeras para tirar fotos e gravar videos é liberada.

Para os que se interessaram os preços das entradas são:
Adulto - 28 libras
Crianças/adolescentes de 5 a 15 anos - 21 libras
Crianças até 4 anos - de graça

Algumas das atrações são:

Castelo de Hogwarts


Nôitibus Andante


Casa dos Weasley


Escritório do Dumbledore


Salão Comunal


Além de muitos outros ambientes dos filmes. Mas para quem ainda não pode visitar, aqui está um vídeo para dar um gostinho.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Prêmio Emmy Internacional 2013

O Prémio Emmy Internacional é concedido pela Academia Internacional das Artes & Ciências Televisivas a programas televisivos de todo o mundo. O anúncio da premiação é realizado em Nova York, e o prêmio é dividido em quinze categorias. O Brasil já foi indicado 77 vezes ao Emmy Internacional, tendo saído vencedor em 14 ocasiões. Esse ano seis produções brasileiras estavam entre os indicados desta noite. Confira.


- AVENIDA BRASIL (Melhor Telenovela);




- LADO A LADO (Melhor Telenovela);




- COMO APROVEITAR O FIM DO MUNDO (Melhor série de Comédia);




- O PRADO RETUMBRANTE (Melhor filme para TV ou minissérie);




- FERNANDA MONTENEGRO EM DOCE DE MÃE (Melhor atriz de televisão);




- MARCOS PALMEIRA EM MANDRAKE, SERIE DA HBO (Melhor ator de televisão).



Fernanda Montenegro, descrita pela organização como “uma lenda do cinema e da televisão brasileiros”, foi eleita a melhor atriz pela performance no telefilme “Doce de Mãe”. Já entre as novelas, a surpresa foi a vitória de “Lado a Lado”, novela exibida entre 2012 e 2013 que concorria com outra brasileira, o fenômeno de audiência “Avenida Brasil”.

Mickey Mouse completa seus 85 anos


O ratinho mais famoso da televisão completou seus 85 anos esse mês, comemorando seu aniversário no dia em que foi lançado o filme "Steamboat Willie”.   Ícone da cultura americana, depois de fazer parte de  tantos filmes, séries e videogames, é uns dos personagens mais lucrativos da Disney. Sendo o filme “ Fantasia”, 1940, talvez o de maior sucesso.



O personagem nasceu do esboço de um coelho, mas para solucionar problemas autorais Walt Disney acabou o transformando em um rato.Seu primeiro nome foi “Mortimes”, mas a esposa do próprio Walt Disney mudou se nome para “Mickey”.


 


Lançado pela primeira vez com o curta “O Avião do Mickey” e “ The Gallopin Gaucho, ambos mudos, que só estrearam depois do sucesso de “"O Vapor Willie”.

Disney comemora os 85 anos de Mickey Mouse com o curta "Hora de viajar", que estreará anexado às exibições do filme "Frozen: Uma Aventura Congelante". "Hora de viajar", dirigido por Lauren MacMullan e pré-selecionado para o Oscar na categoria de curta de animação, conta com Mickey, sua inseparável Minnie e seus amigos o cavalo Horacio e a vaca Clarabelle. Na aventura, eles se divertem em uma carroça de feno, até que o arqui-inimigo de Mickey, João Bafo de Onça, aparece para acabar com a diversão na estrada.

O curta é em homenagem ao primeiro filme do ratinho “O vapor Willie”. Onde se apresenta um diálogo entre passado e presente,  misturando o colorido com o preto e branco, desenhos à mão e gráficos de computador.

A estreia está marcada para dia 29 de Dezembro nos Estados Unidos, e chegará aos cinemas dia 03 de Janeiro  de 2014.




Um marco na história do cinema

Não tem como falar de cinema e não lembrar do ilustre Charlie Chaplin, né? 

Conheça sobre sua história e os principais filmes que ele já fez:

Charlie Spencer Chaplin nasceu em Londres, Inglaterra, em 16 de abril de 1889. Seu pai era um vocalista versátil e ator, e sua mãe, conhecida pelo nome artístico de Lily Harley, foi atriz e cantora.

Antes de completar dez anos de idade, a morte precoce de seu pai e a doença de sua mãe fizeram com que Charles e seu irmão, Sydney, aprendessem a se defenderem sozinhos. Tendo herdado talentos de seus pais, os jovens subiram ao palco almejando oportunidades para uma carreira. Charlie fez sua estréia profissional como membro de um grupo juvenil chamado "The Eight Lancashire Lads".



Quando completou doze anos, teve sua primeira chance de atuar em um show. Assim, começou a carreira como um comediante e foi para os Estados Unidos em 1910, caracterizado como um jogador. Charles fez sucesso com o público americano e, em 1912, foi oferecido a um contrato de imagem em movimento. Ele finalmente concordou em aparecer diante das câmeras em novembro de 1913. 

Depois de ter atuado em diversos filmes, em 1917, Chaplin decidiu se tornar um produtor independente, com o desejo de mais liberdade e maior lazer para realizar suas obras. Para isso, ele construiu seus próprios estúdios. Seu primeiro filme sob esta nova perspectiva foi "Vida de cão". 


Em setembro de 1921, sentindo a necessidade de um descanso completo de suas atividades de cinema, Chaplin viajou para a Europa, onde teve recepções tumultuosas. Depois de férias prolongadas, voltou para Hollywood para retomar seu trabalho, e fez alguns longa-metragens, entre eles:

• A Woman of Paris (Uma mulher de Paris) - 1923



Foi um passo corajoso na carreira de Charles Chaplin. Até este momento, todos os seus filmes tinham sido de comédia e, durante muito tempo, ele quis tentar dirigir um filme sério. “A Woman of Paris” é um drama romântico, no qual teve sua inspiração em três mulheres, sendo uma delas Edna Purviance, que o acompanhou em mais de 35 filmes. 

• The Gold Rush (A corrida do ouro) - 1925



Chaplin geralmente se esforçou para separar seu trabalho de sua vida pessoal, mas nesta época os dois se tornaram entrelaçados. 
Procurando por uma atriz para seu filme, ele redescobriu Lillita MacMurray, com quem ele havia trabalhado em seus 12 anos de idade. Assim, os dois embarcaram em um relacionamento, e Lillita engravidou. Chaplin viu-se obrigado a se casar. Tiveram dois filhos, Charles Chaplin Jr. e Sydney.

 The Circus (O Circo) - 1928



Com este filme, Chaplin ganhou seu primeiro Oscar, em 1929. Este foi um filme que ele supostamente preferia esquecer, não pelo filme em si, mas pelas consequências que giraram em torno de sua decisão.

Neste ano, Chaplin separou-se de sua esposa, e a produção de “The Circus” coincidiu com seu divórcio. Como se seus problemas domésticos não bastassem, o filme parecia fadado à uma catástrofe. No final dos anos 60, Chaplin voltou para sua produção e o relançou com uma nova partitura musical de sua própria composição. 

 City Lights (Luzes da cidade) - 1931



Esta foi a fase mais difícil e mais longa da carreira de Chaplin. Ele havia passado dois anos e oito meses no trabalho, com quase 190 dias de filmagem. Esta nova revolução foi um grande desafio. Seu personagem “Tramp” foi universal e sua mímica foi compreendida em todas as partes do mundo. No entanto, ele surpreendeu a imprensa e ao público por compor a trilha sonora inteira para "City Lights".

 Modern Times (Tempos Modernos) - 1936



Chaplin estava bastante preocupado com os problemas econômicos e sociais desta nova era. Em 1931, deixou Hollywood para trás, para embarcar em uma turnê mundial de 18 meses. Na Europa, ele havia sido perturbado ao ver a ascensão do nacionalismo e os efeitos sociais da depressão e do desemprego. Assim, criou sua própria solução econômica, e disse a um entrevistador, "O desemprego é a questão vital. Máquinas devem beneficiar a humanidade. Ele não deve significar tragédia e jogá-lo fora do trabalho".

 The Great Dictator (O Grande Ditador) - 1940



Ao escrever "The Great Dictator", em 1939, Chaplin era comparado à Hitler, por ser considerado tão famoso quanto ele, e seu personagem Vagabundo usava o mesmo bigode. Ele decidiu opor o seu humor contra a celebridade do ditador e do mal. Ele se beneficiou a partir de sua "reputação" como um judeu.

No filme, Chaplin desempenha um duplo papel: um barbeiro judeu que perdeu a memória em um acidente de avião na primeira guerra, e passou anos no hospital, e Hynkel, o ditador que fará qualquer coisa para aumentar suas possibilidades de se tornar imperador do mundo. 

 Limelight (Luzes da Ribalta) - 1952



Na escolha de seu tema seguinte, Chaplin procurou a fuga da realidade contemporânea desagradável. Ele encontrou-o no mundo das salas de música de Londres no início do século 20, onde havia descoberto pela primeira vez sua genialidade como artista.
“Limelight” conta a história de um artista famoso que ninguém acha divertido. Pode ter sido conhecida como uma obra autobiográfica, como uma espécie de cenário de pesadelo. 
No filme, Sydney Chaplin, filho de Charles, interpreta o pianista, o jovem talentoso que concorre para ganhar o coração da jovem bailarina. Vários outros membros da família Chaplin também participaram do filme. Quando estava no barco, viajando com sua família para a estréia londrina de “Limelight”, Chaplin soube que sua passagem para os Estados Unidos tinha sido rescindida devido a alegações sobre sua moral e política.
Portanto, ele permaneceu na Europa, e se estabeleceu com sua família na Suíça. Chaplin e Oona tiveram mais quatro filhos, fazendo um total de oito. 

 A King in New York (Um Rei em Nova York) - 1957



Devido a uma experiência pessoal do mal-estar americano da época, Charles Chaplin foi o primeiro cineasta a ter coragem de expor a paranóia e a intolerância política que ultrapassou os Estados Unidos nos anos da Guerra Fria. 

Por quase 40 anos, Chaplin trabalhou em seu próprio estúdio com uma equipe de funcionários que compreendiam a sua maneira de trabalho. Passado isso, porém, ele teve que começar a trabalhar com estranhos. O próprio filme representa a tensão que passava.

Em 1966, produziu o seu último filme, "A Countess from Hong Kong", o qual começou como um projeto na década de 1930 e foi um sucesso de bilheteria. Chaplin aparece brevemente como mordomo do navio, seu filho Sydney, mais uma vez, tem um papel importante e três de suas filhas têm peças pequenas no filme. 

Charles Chaplin morreu no dia 25 de Dezembro de 1977, aos 88 anos, na Suíça, vítima de um derrame cerebral.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Continuações que deram certo

Alguns filmes que marcaram as nossas vidas, ficaram fixados na nossa memória com tanto carinho justamente por serem deixarem o gostinho de quero mais. Mas alguns desses filmes queridinhos nos deram o bis, com muito mais que mais um ou dois filmes.
Alguns deles são:

 De Volta Para o Futuro
Os três do diretor Robert Zemeckis, conta a história de Marty McFly e do Dr.Emmett  que viajam em uma máquina do tempo, criada em cima de um Deloreon.


Toy Story
Um desenho da Pixar que só depois de muitos anos produziu a última parte da animação. Mesmo sendo o capítulo mais triste da sequência Toy Story, por alguns é considerado o melhor e mais emocionante.

O Poderoso Chefão
Com direção de Francis Ford Coppola, uma das obras-primas do cinema americano.Baseada no best-seller de Mario Puzo.

Jurassic Park  
Jurassic Park tornou-se um clássico de Steven Spielberg. É a história de um milionário que constrói um parque cheio de dinossauros criados a partir da engenharia genética. Até que tudo sai do controle e dá inicio as histórias. 

Saga Crepúsculo 
Isabella Swan se apaixona por  Edward Cullen, que é um vampiro. Mas Bella também tem um amigo que é meio lobo, Jacob que super protetor e não gosta de vampiros.

O que é uma Sitcom


São as famosas séries de comédia, geralmente gravadas com platéia, risadas de fundos (sacos de risadas) e dura por volta de 22 minutos. Seu nome é abreviação de "situation comedy" e sua tradução livre é comédia de situação.

Exemplos de Sitcoms:

Friends



Two and a Half Men



How I Met Your Mother



That' 70s show




Sobre a história: . A primeira sitcom surgiu no Reino Unido e em 1950 passou do rádio para a televisão.
Sobre o cenário: A primeira gravação é um ensaio, chamado blocagem para acertar os detalhes de localização, ação dos atores e iluminação. Os planos e ângulos também são ajustados para não perder a graça de um take bom com improvisação.