sexta-feira, 29 de novembro de 2013

As verdadeiras histórias de contos de fadas

As histórias de contos de fadas parecem ser tão belas e graciosas quando assistimos aos desenhos e filmes. Mas por trás de todas as princesas e príncipes existem histórias aterrorizantes ou até mesmo macabras.

Uma grande maioria das historias dos reinos encantados tem como autores os irmãos Grimm. Alguns desses contos originais estão aqui:

Branca de neve


Na história original da Branca de Neve, a “madrasta malvada” não cai de um penhasco como é mostrado no final do filme da Disney. Ela na verdade é forçada a vestir sapatos de ferro em brasa e dançar até cair morta. Outra bizarrice nessa história é a idade da Branca de Neve. Na versão dos Irmãos Grimm ela tem apenas sete anos, ou seja, príncipes pedófilos eram normais naquela época. E ao invés de dar um “beijo de amor”, o Principie carrega o CORPO MORTO (ou adormecido) da Branca de Neve para seu palácio, para que assim ela estivesse sempre com ele  Depois de algum tempo, um de seus servos, cansado de ter que carregar um caixão de um lado pro outro, resolve descontar suas frustrações dando uma baita SURRA na Branca de Neve. Um dos golpes desferidos no estômago faz com que ela vomite a maçã envenenada e assim volte à vida.
Mas de todas as mudanças feitas através dos anos, a mais sangrenta foi em relação ao coração da Branca de Neve. Nas histórias mais antigas a rainha não pedia ao caçador para trazer só ele. Ela queria também outros órgãos principais como pulmão, fígado, etc. Fora isso ela também queria um jarro com seu sangue.  

Cinderela


Uma das modificações mais brutais ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe. Numa versão bem bizarra da história, uma delas corta fora seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe. Mas ela é desmascarada pelos pássaros amigos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois, como vingança, arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas e mancas.

A história do rádio


Tudo começou em 1863, quando o inglês James Clerck Maxuell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas.



Em 1897, Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, possibilitando selecionar a frequência desejada. Depois, foi possível amplificar e produzir ondas eletromagnéticas de forma contínua.



Portanto, o mundo conhece Guglielmo Marconi como o descobridor do rádio. Em 1895, ele realizou testes de transmissão de sinais sem fio pelas distâncias de 400 metros e 2 quilômetros. Ele também descobriu o princípio do funcionamento da antena.



No Brasil, Roberto Landell de Moura construiu aparelhos importantes para a história do rádio, que possibilitavam telefonia com e sem fio.

Nos Estados Unidos, foi descoberta a radiofusão, que fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial. Quando a guerra acabou, ficou um grande estoque de aparelhos, e estes foram utilizados para transmitir música para os habitantes.

Até que em 1916 foi instalada a primeira estação-estúdio de radiofusão em Nova Iorque. O primeiro programa de rádio fazia conferências, música e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão da apuração dos votos para a eleição do presidente dos Estados Unidos.

A primeira transmissão de rádio oficial no Brasil foi o discurso do presidente Epitácio Pessoa na comemoração do centenário da Independência no Brasil, no dia 7 de setembro de 1922 no Rio de Janeiro.



O pai do rádio brasileiro foi Edgard Roquete Pinto. Ele fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923.



Nos anos 30, o Brasil já tinha 29 emissoras de rádio. Em 1931, foi transmitido o primeiro jogo de futebol ao vivo, por Nicolau Tuma. Foi ele quem inventou o termo "radialista".

Ademar Casé, foi o primeiro a criar uma rádio novela e, em 1936, criou o 1º jingle do rádio brasileiro. Este mesmo ano marcou a estréia de Ary Barroso no rádio, um narrador esportivo que tocava gaita quando narrava os gols.

Em 1941, a Rádio Nacional lança o Repórter Esso, primeiro rádio jornal brasileiro. Também entra no ar a primeira novela radiofônica do país: Em busca da felicidade.

A primeira transmissão experimental de rádio FM se deu em 1955, pela Rádio Imprensa do Rio de Janeiro.

Já na década de 90, a rede Bandeirantes de rádio se tornou a primeira emissora no Brasil a transmitir via satélite com 70 emissoras em FM e 60 em AM, em mais de 80 regiões do país.

Em 1991, o sistema Globo de rádio inaugura a CBN (Central Brasileira de Notícias), emissora especializada em jornalismo, que a partir de 1996 inicia suas transmissões simultâneas em FM.

E em 2005, em comemoração aos 84 anos do rádio no Brasil, iniciou-se as primeiras transmissões de rádio no sistema digital.

Dando voz ao cinema


No ano de 1927, os filmes falados começaram a surgir com os irmãos Warner, fundadores do estúdio Warner Bros. Até então, o cinema era mudo e somente acompanhado de música erudita, na maioria das vezes, tocadas no piano ou acompanhados por orquestra durante as exibições.

The Jazz Singer (O Cantor de Jazz) foi o primeiro filme a usar as falas das personagens e o som diretamente ligado com as imagens. Na verdade, o som no cinema fora descoberto muito tempo antes. Quase um ano depois do lançamento do famoso filme dos irmãos Lumière, conhecido como "A Chegada de um Trem na Estação da Cidade", outros cineastas já começaram a pesquisar como seria possível interligar o som com a imagem do filme. 



O primeiro aparelho capaz de sincronizar a imagem de um projetor com o som de um disco fora o gramofone, inventado pelo germânico Emile Berliner e lançado pela empresa Pathé, em 1896. Tempos depois, diversos cientistas estudavam formas para criar aparelhos do mesmo gênero. Enquanto essas pesquisas eram feitas, o cinema mudo estava em seu auge, com trilhas sonoras sempre presentes e até mesmo dubladores que ficavam por detrás das telas narrando algumas partes do filme. 


  
Em 1918, foi criado o sistema Tri-Ergon pelos alemães Hans Vogt, Josefh Engel e Joseph Massolle, o qual possibilitou a gravação de som no próprio filme. Oito anos depois, a Fox comprou os direitos de exploração do produto e começou a usá-lo para adicionar trilhas sonoras em filmes mudos. Seu primeiro lançamento foi “Aurora”, de Murnau, o qual provinha de uma trilha sonora aplicada às próprias imagens do filme. Porém, não havia qualquer tipo de diálogo, sendo assim, considerado ainda um filme mudo, apenas com a música de fundo.Foi então que surgiu o “O Cantor de Jazz”.  

Depois desse lançamento, tudo mudou: quase todos os cinemas americanos já tinham alto-falantes para exibir filmes sonoros, que começou a atrair ainda mais o público, fazendo um tremendo sucesso. Por outro lado, o cinema mudo praticamente deixou de existir, e muitos de seus astros foram à falência. Charlie Chaplin foi uma exceção, que se adaptou a toda essa mudança e lançou o filme “Luzes da Cidade” em 1931. 

Mesmo depois de alguns anos de lançamento da novidade cinematográfica, os filmes apresentavam algumas falhas, devido à falta de tecnologia para tal feito. Por exemplo, um só microfone era responsável por gravar os diálogos de todas as personagens, fazendo com que estas ficassem muito perto umas das outras e, assim, criando situações, muitas vezes, cômicas.

Percebia-se, também, que os filmes da época eram muito estáticos. Isso se deve pelo fato de que a câmera utilizada para a filmagem precisava ficar dentro de uma cabine de vidro à prova de som, pois era muito barulhenta e não poderia atrapalhar a gravação dos diálogos. Tempos depois, foram inventados alguns objetos para facilitar o movimento das câmeras. Um exemplo deles é o “boom”, um microfone encaixado em uma vara que acompanha o movimento das personagens, de acordo com a sua atuação, facilitando a gravação dos diálogos. 


Por trás da câmera

Fizemos uma lista com 13 curiosidades sobre os cenários e as gravações. Confira.

1.LUZ, CÂMERAS, AÇÃO
Nos estúdios, madeira substitui cimento e refletores imitam luz do Sol

2.PAU PARA TODA OBRA
A madeira é o material mais utilizado na montagem dos cenários. Para imitar a parede de alvenaria, usam-se uma camada de massa corrida e outra de tinta. Atrás das paredes, do lado de fora, mais madeira para manter o cenário de pé

3.DUBLÊ DE SOL
Sabe aquela cena com um dia ensolarado entrando pela janela? É produto de um poderoso refletor. E, acima do cenário, onde os olhos não alcançam, há vários holofotes para iluminar o ambiente e painéis brancos para rebater a luz e garantir maior suavidade à gravação

4.MAIS ESTRANHO QUE A FICÇÃO
A maior parte da decoração é verdadeira. Mesas, sofás, armários, talheres: tudo é montado no cenário poucas horas antes da gravação. O contra-regra garante que os objetos fiquem no mesmo lugar

5.SOM NA CAIXA
As falas e o som ambiente são captados por um único microfone direcional. Ele é segurado por um técnico acima da cabeça dos atores. Como o microfone é muito sensível, é proibido até cochichar dentro do estúdio

6.PONTOS DE VISTA
No estúdio, o diretor utiliza três câmeras digitais, número ideal para conseguir tomadas diferentes e garantir ângulos que dêem profundidade ao cenário. As câmeras podem correr sobre os trilhos ou ficar em gruas

7.SÓ TEM FIGURA
Todas as pessoas, carros, bicicletas e até cachorros que aparecem em uma cena não estão lá por acaso - eles são devidamente colocados. Os figurantes até podem ser selecionados entre as pessoas que estão na rua, mas precisam assinar um papel permitindo a exibição de sua imagem na televisão

8.HORA DO ESPANTO
Em geral, as gravações externas são feitas durante a madrugada ou logo que o dia amanhece. Assim, o diretor evita o horário de maior tráfego de pessoas e carros. Além disso, nesses horários a poluição sonora é muito menor. A meteorologia também é importante para evitar gravar bem na hora em que há previsão de chuva...

9.DONO DA RUA
Para fazer uma gravação em uma rua de qualquer cidade, é necessário pedir autorização à prefeitura, ao Departamento de Trânsito e à Polícia Militar. Com isso, evitam-se imprevistos com o uso de armas e carros em alta velocidade, por exemplo. Toda a área solicitada para as gravações é fechada, inclusive para o trânsito de pedestres

10.SOB NOVA DIREÇÃO
O diretor acompanha toda a gravação de um furgão estacionado próximo à área da cena. Com isso, ele pode seguir toda a cena exatamente como ela vai para a telinha e dizer o que precisa ser mudado ou não. Assim como no estúdio, aqui também ele usa fones para se comunicar com a equipe técnica

11.DE OLHO NOS DETALHES
Também são três câmeras digitais na rua, além de uma portátil, que dá mais liberdade ao diretor. Mas, em vez de serem posicionadas para obter profundidade, na rua as máquinas são dispostas para pegar o maior número de elementos possível da cena. Elas podem ser fixadas sobre trilhos ou em gruas

12.TURMA DO BARULHO
Fora do estúdio, há muito mais barulho e é impossível fazer todo mundo ficar em silêncio. Por isso, além de um microfone direcional, os atores usam microfones escondidos para captar melhor a fala. E, caso algum diálogo não saia como o planejado, os atores podem dublar a si mesmos em um estúdio depois

13.AJUDINHA TECNOLÓGICA
Como o tempo para gravar as externas é curto, se alguma coisa passar despercebida ou não puder ser modificada antes da gravação, entra em ação a computação gráfica. Com a ajuda da tecnologia, pessoas e objetos são retirados da cena e um muro pichado, por exemplo, pode virar uma bela parede branquinha.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A descoberta da fotografia


O princípio da fotografia começou já na Antiguidade, com a descoberta da “Câmara Escura”, uma espécie de caixa envolvida por paredes escuras, com um pequeno orifício, paralelo a uma superfície fotossensível, onde a imagem é projetada de cabeça para baixo. Ela funciona pelo princípio da propagação retilínea, um dos estudos da Física, e pode apresentar diversos tamanhos, como o tamanho de um quarto ou de uma caixa de sapatos. Há relatos de que ela era usada por Aristóteles em suas observações astronômicas e também por Leonardo da Vinci, servindo de auxílio em seus desenhos. Quanto menor fosse o orifício por onde entrava luz, mais nítida era a imagem. Por isso, em 1550, foram criadas as lentes, pelo físico italiano Girolamo Cardano. Sua primeira experiência foi com a lente biconvexa, que funcionava pelo método de refração do vidro, convergindo os raios luminosos refletidos no objeto, tendo assim a capacidade de formar uma imagem nítida e clara.

Câmara escura

No ano de 1793, o militar e cientista francês Joseph Nicéphore Niépce começou a se dedicar para tentar desenvolver um método de obter uma imagem permanente. Trabalhando com outros cientistas, começou a fazer experiências com elementos químicos, como a prata, o brometo, o iodeto e o nitrato, mas era grande a dificuldade de conseguir fixar a imagem obtida. 

Em 1826, depois de alguns anos de tentativa e estudo, Niépce finalmente conseguiu formar a primeira imagem fotográfica da história, que mostra a paisagem vista da janela do sótão de sua casa de campo. Para obtê-la, foi preciso expor uma placa de estanho ao Sol, misturado com um outro elemento chamado betume branco de Judéia, durante aproximadamente oito horas. Este processo foi chamado de Heliogravura.

A primeira fotografia, 1826

Em 1833, logo após a morte de Joseph Niépce, o artista e inventor francês Louis Jacques Mandé Daguerre aprimorou o procedimento de fixação de imagens e descobriu a revelação com vapor de mercúrio, reduzindo seu tempo de exposição ao Sol de horas para minutos. Assim, em 1837, criou o daguerreótipo, equipamento responsável pela produção de uma imagem fotográfica sem negativo. Com este novo método, foi possível a impressão de fotos em chapas de metal, permitindo que a fotografia tornasse comercialmente viável em 1839. 


Daguerreótipo

Friends

Friends foi uma sitcom que faz sucesso até os dias de hoje em muitos países.
A série durou de 1994 até 2004 com o total de 10 temporadas. Com certeza milhares de pessoas já viram o mesmo episódio muitas vezes.


Sinopse: Ross, Mônica, Rachel, Joey, Chandler e Phoebe são um grupo de amigos que vivem em Manhattan. A maioria dos episódios se passa no apartamento deles ou no "Central Perk", uma cafeteria.

Atores: 
Jennifer Aniston como Rachel
Courteney Cox como Mônica
Lisa Kudrow como Phoebe
Matt LeBlanc como Joey
Matthew Perry como Chandler
David Schwimmer como Ross

Curiosidades:
- Marcel, o macaco de Ross, só saiu da série porque jogava seu cocô nos atores.
- Dentre os possíveis nomes para a série estavam: Friends Like Us, Six of One, Across the Hall, Once Upon a Time in the West Village e Insomnia Cafe.
- Nas gravações de Bruce Willis com Matthew Perry em "Meu Vizinho Mafioso", os dois fizeram uma aposta de que se o filme não tivesse sua estréia em primeiro lugar nas bilheterias, Bruce Willis faria uma participação especial na série sem cachê. O filme estreou em primeiro, Bruce Willis ainda assim fez sua participação doando seu cachê para caridade.
- O famoso sofá do Central Perk foi encontrado no porão dos estúdios da Warner Bros!
- Courtney Cox faria o papel da Rachel e a Jennifer Aniston, da Mônica. Isso foi invertido durante o piloto, o que se encaixou perfeitamente para as personagens.
- Jennifer Aniston odiava o seu corte de cabelo. Sua amiga cortou com gilette e acabou virando um dos cortes mais pedidos nos salões de beleza.


Mapa de Friends






Por que Hitchcock era considerado o "mestre do suspense?"


Porque, além de saber manipular bem os elementos de um filme (roteiro, elenco, jogo de câmera, edição...), Alfred Hitchcock (1889 - 1980) era um gênio do marketing. Foi um dos primeiros diretores a explorar a própria imagem, transformando-se em um personagem público. Criou o hábito de fazer "pontas"em seus próprios filmes - e o público passou a aguardar esses "easter eggs"com tanta ansiedade que, no fim da carreira, o cineasta inglês decidiu aparecer sempre no começo da história para liberar a atenção da plateia. Especula-se até mesmo que ele é quem criou o termo "mestre do suspense". E com razão: ninguém soube lapidar os elementos desse gênero melhor do que ele. Fizemos uma lista com os seus instrumentos de trabalho, os temas, os parceiros e os dramas pessoais que o diretor usou para construir a carreira. Confira.

1. Sem medo de inovar

Se o filme é protagonizado por um ator famoso, o público presume que o personagem não morrerá (pelo menos não até o fim da história). O cineasta foi contra esse clichê e acabou criando uma das cenas mais surpreendentes do cinema: o assassinato no chuveiro da personagem interpretada por Janet Leigh, que ocorre aos 46 minutos de Psicose (1960).

2. Um segredo entre nós

A plateia era feita de cúmplice. Ele revelava a ela uma informação preciosa que o personagem desconhecia (e corria risco de vida se não descobrisse a tempo). Em O Marido Era o Culpado (1936), um garotinho carrega, sem saber, um pacote com uma bomba-relógio. Atrasa-se várias vezes para entregá-lo, deixando o público roendo as unhas de ansiedade.

3. Trauma de infância

No livro Hitchcok/Truffaut, o diretor revela que, quando tinha 5 anos, seu pai o enviou à delegacia com um bilhete que pedia ao delegado que o trancasse em uma cela e lhe dissesse: "Isso é que acontece com meninos desobedientes". Não por acaso, pessoas acusadas injustamente por um crime são um tema recorrente em sua obra, como no filme O Homem Errado (1956).

4. Inspirado pelo silêncio

Ele começou no cinema como criador das legendas que simulavam diálogos em filmes mudos. Foi assim que aprendeu como causar emoções no público mesmo sem diálogo - só com enquadramentos e cortes precisos. Um exemplo? Festim Diabólico (1948), sobre dois amigos que matam um colega pouco antes de uma festa, é cheio de cenas contínuas e cortes disfarçados.

5. De corpo e alma

Em um discurso de agredecimento, o diretor disse que devia seu sucesso a quatro pessoas: "Uma é roteirista, outra é editora, outra é mãe da minha filha e a última é a melhor cozinheira que já existiu". E o nome de todas elas é Alma Reville. Sua amada esposa consertava erros de edição e continuidade e foi até roteirista, em filmes como Sombra de uma Dúvida (1943).

6. O importante objeto insignificante

Ele bolou um recurso até hoje usado por roteiristas: o "MacGuffin". Assim ele chamava qualquer objeto comum, que só servia para dar um objetivo ao protagonista e gerar suspense, como o microfone secreto que causa a perseguição ao herói de Intriga Internacional (1959). Mas é irrelevante: quando a trama avança, pode até ser deixado de lado.

7. Mania de assistir

Hitchcock se aproveitava bastante da ideia do voyeurismo: o prazer de observar os outros em situações íntimas ou de sofrimento. É um elemento central em Janela Indiscreta (1954), em que o protagonista bisbilhota a vida de seus vizinhos e acaba descobrindo um assassinato. Em outros filmes, fazia o público assistir a uma cena pelo ponto de vista do vilão.

8. Menina dos olhos

Um Corpo Que Cai (1958), sobre um detetive que fica obcecado pela loira que investiga, foi um de seus filmes que abordam a fixação com mulheres. O tema pode ser outro reflexo da vida pessoal do cineasta: ele adorava atrizes loiras. Tippi Hedren, protagonista de Os Pássaros (1963), chegou a acusá-lo de assédio sexual. Mas esse lado "dark" do diretor jamais foi comprovado.